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Cases de boas-práticas

A linguagem das cores – Ecologika

As cores estão presentes como forma de comunicação no nosso dia a dia. Nas bandeiras hasteadas em praias onde as cores identificam o risco de afogamento, nas linhas do metrô, nos mapas de risco de seca, de contaminação, nos sinais de trânsito, nos conceitos e práticas comunicativas de organizações como mapas de risco ocupacionais, sinalização […]

As cores estão presentes como forma de comunicação no nosso dia a dia. Nas bandeiras hasteadas em praias onde as cores identificam o risco de afogamento, nas linhas do metrô, nos mapas de risco de seca, de contaminação, nos sinais de trânsito, nos conceitos e práticas comunicativas de organizações como mapas de risco ocupacionais, sinalização de segurança, dentre outras.

No caso particular da gestão de resíduos, as cores são utilizadas para identificar os contentores para a deposição dos diferentes tipos de resíduos. No Brasil, são definidas pela Resolução CONAMA Nº 275/2001:  

  • Azul = papel/papelão  
  • Vermelho = plástico  
  • Verde = vidro  
  • Amarelo = metal  
  • Preto = madeira  
  • Laranja = resíduos perigosos  
  • Branco = resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde  
  • Roxo = resíduos radioativos  
  • Marrom = resíduos orgânicos  
  • Cinza = resíduo geral não reciclável ou misturado  

Assim como a identificação dos contentores, as ações de informação e sensibilização são necessariamente baseadas em cores. No entanto, nem todas as pessoas veem as cores da mesma forma.  

  1. O Daltonismo é um distúrbio da visão que interfere na percepção das cores e pode ser diferenciado de acordo com a gravidade:  
  2. Daltonismo Acromático: ou monocromacia, é um tipo raro, no qual o indivíduo vê a cor preta, branca e cinzenta, tendo ausência total de visão cromática;  
  3. Daltonismo Dicromático: a pessoa não possui um receptor de cor, não conseguindo identificar, por exemplo, o vermelho (protanopia), o verde (deuteranopia) ou o azul (tritanopia);  
  4. Daltonismo Tricomático: é o tipo mais comum, no qual o sujeito possui uma leve dificuldade em distinguir as cores. Todos os receptores de cores estão presentes, mas não funcionam bem, podendo variar conforme a cor que não se consegue identificar corretamente, nomeadamente protanomalia (caso não se perceba o vermelho), deuteranomalia (se for o verde) e tritanomalia (caso seja o azul).

Segundo o designer português Miguel Neiva, criador do Coloradd, existem cerca de 350 milhões de daltônicos no mundo, 1 em cada 12 homens e 1 em cada 200 mulheres. Conhecido como o alfabeto das cores, o Coloradd foi desenvolvido para representá-las por meio de símbolos gráficos, de forma a permitir que pessoas daltônicas consigam identificá-las assim como suas tonalidades.  

Na Ecologika, a implementação do código ColorADD teve uma grande aceitação e aderência de todos os Stakeholders: parceiros, fornecedores, clientes e equipe. Além disso, foi a primeira empresa na área de gestão de resíduos no Brasil a aderir à Licença Coloradd. A iniciativa agrega inovação e impacto social à nossa marca, além disso, podemos colaborar com a disseminação e engajamento do alfabeto de cores.  

A identificação dos coletores e caçambas estacionárias, cedidas aos clientes para a deposição dos resíduos, contemplam o símbolo de cada cor conforme o Coloradd e obedecem a Resolução CONAMA Nº 275/2001. Além disso, todos clientes são contemplados com material informativo e palestras.   

Site: https://www.ecologika.com.br/   

ODS impactados: ODS 10