Ana Luiza Silva é Especialista Sênior de Sustentabilidade da Enel Brasil, empresa integrante do Pacto Global desde 2011. Ela participou da 2ª edição do Inova 2030 - Jovens Inovadores em ODS, liderando o desenvolvimento do projeto Enel Fácil. Em entrevista ela comenta a importância da iniciativa para seu crescimento profissional e também posicionamento da empresa, além de refletir sobre a retomada sustentável pós-pandemia da Covid-19.
Ana Luiza Silva é Especialista Sênior de Sustentabilidade da Enel Brasil, empresa integrante do Pacto Global desde 2011. Ela participou da 2ª edição do Inova 2030 – Jovens Inovadores em ODS, liderando o desenvolvimento do projeto Enel Fácil. Em entrevista ela comenta a importância da iniciativa para seu crescimento profissional e também posicionamento da empresa, além de refletir sobre a retomada sustentável pós-pandemia da Covid-19.
1. Como você vê a retomada sustentável pós-pandemia da Covid-19?Com a pandemia, a pauta de sustentabilidade veio à tona e gerou inúmeros impactos às organizações e à sociedade em geral. Entre eles, o impulso à pauta de ESG nas empresas foi um dos mais importantes. Essa retomada da agenda sustentável é necessária, fundamental e é um tema urgente a ser apropriado pela sociedade e pelas organizações, que estão cada vez mais cientes dessas necessidades e engajamento com a pauta.
A sustentabilidade traz benefícios para todos: desde uma empresa reter talentos – já que as novas gerações estão cada vez mais engajadas e conscientes – , até o ganho de mercado, com vantagem competitiva por atender às exigências dos próprios clientes e consumidores, e até mesmo dos investidores.
2. Como você vê a conexão ODS e ESG?Os ODS são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas. Funcionam como um direcionamento para essa busca coletiva da sociedade para a resolução desses desafios. Enquanto o ESG é a prática, o modelo de gestão nos âmbitos ambiental, social e de governança. Então, quando falamos de ODS e ESG, falamos de dois temas conectados e entrelaçados em seus propósitos. Sendo os ODS uma diretriz e o ESG, a prática. As empresas precisam estar alinhadas com as duas pautas para contribuir de fato com o desenvolvimento sustentável.
3. Qual a importância das empresas fomentarem o intraempreendedorismo para o avanço dos ODS?Quando uma empresa fomenta o intraempreendedorismo, ela investe na cultura de inovação ao apoiar seus colaboradores na busca de oportunidades constantes de empreender e inovar dentro da própria organização. Essa iniciativa também fomenta o engajamento desses profissionais com o negócio, em busca de constantes melhorias, novos produtos, serviços ou processos.
4. Qual ponto chave para que a equipe abrace a jornada em sustentabilidade da empresa?São três pontos fundamentais para esse processo: transparência, transversalidade e engajamento da alta liderança. A empresa precisa criar um meio para que todos conheçam seus compromissos relacionados à sustentabilidade. Precisa comunicar com transparência. Em paralelo, é importante que a organização promova o engajamento dessa equipe, tornando a sustentabilidade como cultura atrelada ao valor da empresa, como um tema transversal e que o colaborador seja parte fundamental dessa jornada. E, por fim, ter o engajamento da alta liderança: liderar pelo exemplo, fortalecer a confiança e se unir nesse processo em prol da jornada da sustentabilidade.
5. Por que vocês recomendariam a participação de outras empresas na iniciativa Inova 2030?Recomendamos a todas as empresas que participem dessa jornada porque é uma chance única de desenvolver seus colaboradores e futuros líderes comprometidos com a sustentabilidade e a cultura da inovação. Além disso, a organização cria engajamento e integração com o negócio. São novas possibilidades de conexão, conhecimento de pessoas e também de novas soluções para sua estratégia de desenvolvimento sustentável.