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Mostra apresenta documentários com foco nas questões “trans”

O Brasil lidera o ranking de países com mais registros de homicídios de pessoas trans; os assassinatos e suicídios (notificados) de pessoas LGBTI+s no país cresceram 30% entre 2016 e 2017, liderado pelo estado de São Paulo com 59 mortes; 191 travestis e transexuais foram mortas no último ano e a expectativa de vida de uma pessoa trans é de apenas 35 anos.

O Brasil lidera o ranking de países com mais registros de homicídios de pessoas trans; os assassinatos e suicídios (notificados) de pessoas LGBTI+s no país cresceram 30% entre 2016 e 2017, liderado pelo estado de São Paulo com 59 mortes; 191 travestis e transexuais foram mortas no último ano e a expectativa de vida de uma pessoa trans é de apenas 35 anos.
Para debater os desafios da população LGBTI+, a Rede Brasil do Pacto Global (ONU) e a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais (AEAI) do governo do estado de São Paulo apresentam a mostra TRANSdocumenta.
De 28 de junho a 9 de julho, a mostra vai exibir uma série de documentários e filmes de longa e curta metragem, nacionais e estrangeiros, sobre os desafios da população LGBTI+ com foco nas questões da transexualidade, nos museus, penitenciárias e fábricas de cultura de São Paulo.
Além da exibição dos filmes, a mostra vai reunir atividades culturais, rodas de conversa, pocket shows, lançamento de projetos e o Ocupa Diversa, feira de empreendedores LGBTI+.
A abertura da TRANSdocumenta acontece no Red Bull Station, em 28 de junho, ocasião do dia internacional do orgulho LGBTI+. No início do evento, haverá um discurso de Ana Paula Fava (Assessora Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo), de Carlo Pereira (Secretário Executivo da Rede Brasil do Pacto Global) e de Priscilla Bertucci (Fundador do SSEX BBOX).
Na abertura será lançado o projeto Memórias da Diversidade de Franco Reinaudo, do Museu da Diversidade Sexual, com depoimentos de pessoas LGBTIs com mais de 65 anos de idade, seguido por um painel sobre a empregabilidade trans, por Leona Jhovs (a confirmar).
Posteriormente, será exibido o primeiro curta da mostra, “Estamos todos aqui”, produzido por Chico Santos e Rafael Mellim. Chico e Rafael estarão presentes na abertura para um bate papo sobre a produção do filme. Um coquetel para os participantes será servido na sequência do bate papo além de “pocket shows” interpretados por artistas trans.
“Queremos fazer uma ação de sensibilização onde as pessoas trans estejam envolvidas não só em teoria, mas participem de forma atuante, também como parte dos serviços contratados para os eventos”, afirmou Andrey Brito, coordenador de Cooperação Internacional do estado de São Paulo. “E que essas atividades possam gerar futuras parcerias entre as instituições e empresas”, completou Andrey.
Para o secretário executivo do Pacto Global, Carlo Pereira, o debate desta temática perpassa os princípios do Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “A TRANSdocumenta traz à luz uma questão que precisa ser insistentemente discutida, não só no âmbito social, mas sob o ponto de vista econômico e de garantia de direitos como saúde, trabalho, educação, reconhecidos pela Declaração Universal e presentes nos ODS”. Os ODS são um conjunto de metas globais adotado pela ONU em setembro de 2015 com prazo para implementação até 2030.
A TRANSdocumenta também exibirá nos presídios de Assis, Guareí, Guarulhos, Itaí e São José dos Campos do governo do estado de São Paulo. A expectativa é que cerca de 420 detentos assistam a programação.
A mostra é a terceira iniciativa da agenda de direitos humanos “O Mundo que Queremos”, uma iniciativa da AEAI e Rede Brasil do Pacto Global com apoio da Secretaria da Cultura, das empresas Klabin e Proseftur, do Goethe Institut, do Red Bull Station e e dos consulados do Canadá, Alemanha e Países Baixos, .
O Mundo Que Queremos
A Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo e a Rede Brasil do Pacto Global promovem ao longo deste ano a agenda “O Mundo Que Queremos”, que comemora os 70 anos da Declaração Universal do Direitos Humanos, assinada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. O #SmashTheGlass, que tratou a igualdade de gênero e violência contra a mulher na Pinacoteca, e o “Abolição – 130 anos depois”, realizado no Museu Afro Brasil, com foco na população negra e igualdade racial, foram as primeiras ações da agenda. A Pinacoteca e o Museu Afro Brasil são equipamentos da Secretaria da Cultura do governo paulista.
Programação da mostra TRANSdocumenta
28/06 (quinta-feira)
Red Bull Station 19h00-22h00 Abertura no Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, com a exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO
Exibição do documentário Estamos todos aqui e conversa com os diretores
Lançamento do projeto Memórias da Diversidade
Painel Empregabilidade e Representatividade Trans
Coquetel com pocket show
Para participar da abertura da mostra Transdocumenta, clique e faça sua inscrição.
29/06 (sexta-feira)
Museu da Diversidade Sexual
16h – Exibição do documentário Last Chance (Última Chance)
18h – Exibição do documentário Quarto Camarim
30/06 (sábado)
Museu da Diversidade Sexual
16h – Exibição do documentário Meu nome é Jacque
18h – Exibição do documentário Auf der anderen Seite (Do outro lado)
01/07 (domingo)
Casa das Rosas
13h – Exibição do documentário Meu corpo é político e conversa com a diretora
16h – Exibição do documentário Transit Havana
05/07 (quinta-feira)
Casa das Rosas
20h – Exibição ao ar livre do documentário My prairie home (Meu Lar nas Pradarias)
09/07 (segunda-feira)
MIS – Museu da Imagem e do Som
Auditório
14h – Exibição do documentário Transit Havana
16h – Exibição do documentário Estamos todos aqui
17h – Exibição do documentário Auf der anderen Seite (Do outro lado)
18h30 – Exibição do documentário Bicha Preta
Exposição de fotografias COM MUITO ORGULHO
Área Externa
12h às 18h – Feira de expositores LGBTI+ e pocket shows