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Setor privado é parte da solução para as mudanças do clima

A Rede Brasileira do Pacto Global acaba de lançar o “Caderno do Pacto – Clima”.

A Rede Brasileira do Pacto Global acaba de lançar o “Caderno do Pacto – Clima”. O volume reúne informações de projetos do Grupo Temático de Energia e Clima para mobilizar a iniciativa privada a apoiar as metas que serão definidas na COP 21 em prol de uma efetiva economia de baixo carbono. A publicação teve o apoio da Editora Abril, CPFL Energia, Copel, Itaipu e Novozymes.
O Caderno do Pacto – Clima é uma síntese dos temas mais atuais desenvolvidos em diversos setores da economia. Tanto as empresas que já estão comprometidas em ações em prol do clima quanto aquelas que estão procurando uma fonte de informação e inspiração para iniciar suas ações encontrarão na publicação a ferramenta ideal.
A publicação contextualiza a discussão sobre clima no âmbito das empresas em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela ONU em setembro, e apresenta boas práticas para inspirar novas ações. O material é inovador ao discutir questões, por exemplo, da relação entre clima e igualdade de gênero. Repleto de dados, o Caderno do Pacto – Clima vem preencher uma lacuna que conecta os iniciantes aos iniciados no tema.

O lançamento vem ao encontro das expectativas do setor privado brasileiro, que se prepara para a COP Paris, a 21ª Conferência do Clima da ONU que será realizada na capital francesa em dezembro. A reunião retomará o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, no Japão, que excluía os países em desenvolvimento, como o Brasil, das obrigações de reduzir as emissões de carbono.
Meta brasileira
A expectativa é que na cúpula de Paris a comunidade internacional se comprometa com objetivos mais ousados. Do total das emissões mundiais, 45% são de responsabilidade dos Estados Unidos e da China. O Brasil lança 1,5 bilhão de toneladas de carbono por ano na atmosfera. A meta anunciada pelo governo brasileiro é reduzir em 37% as emissões até 2025.
A comunidade internacional espera que o Brasil tenha um protagonismo no tema, já que o país tem as melhores condições de liderar a redução nas emissões. A matriz energética brasileira é, graças ao etanol e às hidrelétricas, a mais renovável do mundo, e seus recursos naturais, como a água doce e a insolação, permitem a adoção de uma economia de baixa emissão de carbono.
Faça download do Caderno do Pacto – Clima, também disponível em inglês.